Milhões de pessoas chegam à cidade. São milhões de almas para enlatar. As máquinas esquentam seus gases. A cidade a mastigar. O povo foge pros barrancos. À espreita, engrenagens antigas de relógio. São dentes n(ânus)tecnológicos. Os cérebros são juntados aos traseiros. Implacável, o anencéfalo garçom sorri. Quer a gorjeta inescapável do desejo vão. A mesa é preparada com tripas de anseios. Para os milhões que chegam à cidade Não há sapatos de concreto suficientes.
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