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Mostrando postagens de junho 9, 2014

ARROZ, FEIJÃO E BIFE

Não falou da importância do arroz e feijão e bife aquele filósofo importante e arroz, feijão e bife têm uma relevância fundamental para a construção de preguiça boa, dependente de arroz, feijão e bife. Nem aquele religioso falou de arroz, feijão e bife, a seus fiéis carentes de bife, feijão e arroz. Tampouco aquele Juíz em meio à sentença reparou no que o réu dissera sobre arroz, feijão e bife. O operário apenas ficou esperando a chegada do horário de mastigar o bife, comer o arroz junto com o feijão. Um dia, o empresário nota dez que desapropriou mais de dez pensou no arroz, feijão e bife, mas foi há muito tempo, quando nem um chato tinha no seu saco pra fazer  um lanche, quando sua mãe chegava do Hospital onde trabalhava como servente e roubava o que sobrava nos pratos onde havia arroz, feijão e bife.

COMO BRINQUEDOS

Aquela pomba é como fosse um poema assassinado. Aquele espírito santo sob o frio da rua forma pedras. Morremos todos os dias sangrando a urbe. Por isso, falo da nossa morte comum no ônibus. Na cidade, as frutas vão ficando pretas, esfumaçadas. Ninguém ama a cidade co'a voracidade necessária. Todos os dias,  frutas e drogas na garganta dos perdidos. Os anjos saem da cidade como brinquedos. Cortam as asas.