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Mostrando postagens de janeiro 11, 2013

DEPOIS DA QUEDA

Aquela mulher, flor de alguma coisa, descobriu que seu homem está na raiz. Não sobe ele ao caule, aos galhos, às folhas, às flores. Mas está pronta a perdoá-lo. Está caindo da árvore, ao sabor do vento que a lançou agora, de encontro à raiz. Quem sabe agora eles se entendam. Depois da queda, a união feliz.

ENQUANTO ENQUANTO

Enquanto Deus e o Diabo jogam as bolas que são o sol e a lua não dão cabo da dúvida dos homens sobre esse jogo e a hora que ele acaba. Do meu bolso cai um papel de alma fina que pretendia usar riscando um poema quando a dor apertasse perto de onde havia um coração , enquanto os dois sorriem e acertam a bola do sol nos meus olhos, que estilhaçam, e xingo de filhos da lua a ambos, que chutaram a bola, enquanto apanho o papel do chão da retina, ainda bom pra um poema.