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Mostrando postagens de março 14, 2014

TIRAS DE ESPELHO

Espelhos esparramam Tempo sem reprise: Um corpo tão falho Vendo outro em crise. Botox esboçam Em tiras de espelho Vaidade e suas poças De face em vermelho. Dar vidas às mãos, Dar-se ao vivo mar, Gerar mais demãos De espelho a fartar. Dispor a vida toda No poema, vão reflexo, Apesar dos vasos Quebrados, convexos.