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Mostrando postagens de março 28, 2014

OUTR(OFF)

O nome é Vida. E é superior a qualquer infâmia. A humanidade segue. A política segue e persegue. Neste momento, este poema Sofre retaliações de mim. São meus olhos que o perseguem. Tento não pensar na realidade. Mas meus pensamentos não são reais. Na vida, uma estrofe Não tem nada a ver com a  outr (em off).

NO TEATRO ELA E A MÃE

Distraída, uma criança  olha as luzes do teatro. Anda sobre o tapete,  tropeça, quente fato. Sua mãe, deslumbrada,  olha as luzes do teatro. Parada na poltrona,  sua. No palco, a vida e a morte. Na vida, o palco da morte. Na morte, o último ato da ilusão da vida. No tapete, o registro da semente,  enquanto o início e o fim se alastram em torno, aos tropeços.

AO INGLÊS LEONARDO SÓ

Faz tempo não há poemas daqueles que tu criavas. A situação não mais a mesma. Eu sei, eu sei. Não mandas mais poemas para responder à altura. A situação... Eu sei. É duro sentir que a tela falta. Há problemas na transmissão. Quarta dimensão, eu sei. Me lembro de seu desejo por mais livros. E das mulheres presas em sua memória botando sorrisos no varal pra tu roubar de novo. Tu, um inglês da mulesta que detestava chá. Tomaremos café em sua memória. Sacanagem? Ah, estamos treinando alguns poemas - piadas para soltar ao vento. Com salgante, veja. Adoçante jamé, né?