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Mostrando postagens de janeiro 13, 2016

MESMÍSSIMA

Às atividades do ser aplicadas, Executadas no momento, Rejeito, para implantar no íntimo Do depois do momento O inimaginável traço De um poema metamórfico, E assim parar de voltar Com a rocha lascada de Sísifo Para uma ítaca de sangue Mesmíssima

CONDENADO

Catava conchas na areia dos olhos. Deixava-os flutuar como barcos Á deriva no canal das retinas. Era como nascer Nas águas de novo. Me fiz perguntas ao quadrado, lendo-me, Enquanto crescia no útero salgado dos dias. E acima das águas disso o Fechar Final do Poema. Me pus sem julgar-me no mar profundo do tempo, Sem verdades prontas. Sangrando-me veias agnósticas. Um punhado de poesia as condenara. Ao círculo do espelho.