Na minha alma pés deslizam. Caem no piso molhado. Pra mim é bom que seja assim. Passos e marcas de lado. Minha criança-eu dançando, o piso embaixo a chamando. Na minha alma, pula. Não vê o piso molhado nem os rasgos no telhado prestes a cair em cima. Assim, a minha alma vai, assado a minha alma vem. Só eu a julgá-la bem, só eu a jogá-la mal. Estava lendo Mário de Sá e me li sem quebrar, querendo.
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