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Mostrando postagens de dezembro 4, 2013

DE UM TORTO MAS NÃO MORTO

( feito de uma idéia a mim dada por Leonardo Só ) ...Começo este meu relato, Pedindo de adjutório Que não fujam para o mato, Pois estou no meu velório. Sou um defunto com tato E detesto falatório. Daqui, ouço a voz do sogro Para a bunduda empregada, Prometendo apartamento, Uma jóia bem dourada, Ilusão do ano passado, Pru mode vê ela pelada. Ouço meu filho Aderaldo Planejando roubalheira. Desde que era pequeno, Só deu pra fazer besteira. Nunca dei-lhe uma lambada, Então, deu pra bandalheira. Mas que falta de respeito Do meu amigo Joel. Já paquera-me a viúva Com seu papinho de mel. Se inda tivesse na terra, Ele ia para o céu. E meu pai? Chega bebum Chorando que nem a chuva. Derruba minha coroa (Não falo de minha viúva), Grita que nem fosse bruto Picado por cem saúvas. Um mendigo entra e ora, Com reverência tamanha, Que só mesmo o meu cachorro Esse fato não estranha, Nunca esqueceu da ajuda Que dei-lhe numa campanha. Ouço um amigo de infância Meu poema declamando, Esse amigo memoriz