Não queres um poema que ame Que seja calmo e musical Me queres pesado Como quando tomo nescau Só me entendes Se eu bebo a manhã Com boca em berro Ou rasgo-te as saias Não me queres silencioso Como defeito de celular, Que eu ainda nem levei Pra consertar, por sinal E eu penso em ti como eras A descer a ladeira, O corpo mexido pelas mãos Dos ventos laterais Os olhos belos como originais estrelas, Despertando espelhos do sono eterno E a silente cadência dos santos teus Atrás do teu celta vestido longo
BLOG PAIXÃO PASÁRGADA, ONDE UM DISCÍPULO DE HOMERO E TÉSPIS OFICIA