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Mostrando postagens de julho 23, 2013

O FATO SUPREMO

Veio. O fogo perto ainda. A dor de suas mãos Caía em lindas chuvas, E todos lhe liam O desejo, fé, mergulhos Com a beleza de suas vinhas. Veio. Para os fatos, era O Fato. Sob a marquise, na moitinha, O cheiro da Suma Chuva, Longe do inquieto anseio, Parecia... Deus no espelho. A verdade é que ele veio a essa cidade velha. Quem era? O estrago Que me espelha, Escuro lago, seco Seio.

AMORÁVEL POETA SAIDO

O poeta saiu do centro: dura figura. Saiu do cerne, esquecido  e cruzou por fora. E lhe dariam um cargo  em comissão no Inferno  por ingênuos sonhos parricidas. Mas esses sonhos  há muito alimentavam  corvos de ironia... Assim: Voltou ao início das coisas.  Flexível.  Amoleceu, amorável.