Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de agosto 28, 2014

FEBRIL

Escorrendo, finitudes no rosto. Escorrendo, baratas soprando na orelha dos postes, Fofocas de grilos, Promessas com poças, E o coração fica febril  Quando ela abre o guarda-chuva.

DO INENARRÁVEL

Inenarráveis vermes de angústias A passear entre homens e seus infernos, Dispostos nas brechas das almas. Pouco interessa às máscaras urbanas Sua volátil argamassa de hipocrisias. Dois homens de pé perto de um carro Fazem acordo para ganhar milhões. Farão muitas entregas Regadas a "papus corruptus". Nas praças onde sem-teto dormem, Estátuas acarinham cães. Onde a indiferença faz graça, Inconsciências olham para os lados E escolhem um partido político.