Aquela pomba é como fosse um poema assassinado. Aquele espírito santo sob o frio da rua forma pedras. Morremos todos os dias sangrando a urbe. Por isso, falo da nossa morte comum no ônibus. Na cidade, as frutas vão ficando pretas, esfumaçadas. Ninguém ama a cidade co'a voracidade necessária. Todos os dias, frutas e drogas na garganta dos perdidos. Os anjos saem da cidade como brinquedos. Cortam as asas.
BLOG PAIXÃO PASÁRGADA, ONDE UM DISCÍPULO DE HOMERO E TÉSPIS OFICIA