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Mostrando postagens com o rótulo um poema assassinado

COMO BRINQUEDOS

Aquela pomba é como fosse um poema assassinado. Aquele espírito santo sob o frio da rua forma pedras. Morremos todos os dias sangrando a urbe. Por isso, falo da nossa morte comum no ônibus. Na cidade, as frutas vão ficando pretas, esfumaçadas. Ninguém ama a cidade co'a voracidade necessária. Todos os dias,  frutas e drogas na garganta dos perdidos. Os anjos saem da cidade como brinquedos. Cortam as asas.