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Mostrando postagens de outubro 31, 2013

STAR TERRA

Foi o começo da história. Depois, os tiros foram flores e o céu curvou-se, mostrando o peixe estelar. Um poema, olhos, peixes,  pássaro anão-branco, corpos em pequenos feixes cinzas, ao redor dela, a filha de Gaia, protagonista só no final, quando arrotou um terremoto...

VEJA...NÃO SE DESAPONTE

Não se desaponte comigo Por eu demorar o olhar. É que há um elo entre algo E os deuses que se vestiram De penas de anjos caídos Em rachas sujas. Ele sempre sonhou estar Traçado na parede. Não se desaponte comigo. Enquanto olho e penso em asas, O vinho não deixará de ser vinho. Digo já: és tão sol escorrendo. E sempre creia quando falo  De dentro da ventania De tua pele. Embora olhe Pelas bordas das tuas ancas.

TALVEZ ESTE ABSTRATO

Talvez meu modo abstrato seja um jeito concreto de abrir a criação, cercando o papel em branco com palavras que fingem pintar com poeira meu avesso retrato. Não tenho de ir por onde seja fácil soprar. Muitas vezes, não tenho solidão suficiente. Quando crio cálices de pássaro deixo a alma voar.

SÓ O ESTAR

Está bem. Ando onde  o estar prestes ao canto no ser  viceje no galho prantos de cor insubmissa. Está bem. Desando por querer criar um mundo com  asas, sacrificado anjo azul, punido e escavado como um fruto passado.

MAR-AMAR

Amar azul mente o mar-amor va zan do com o fervor supremo  das cara- velas redivivas como barcos a vela. A pele num ta- pete a nil,  onde passe  o dobrar de um céu ante, sentindo  a água nova  em flor,  orvalho de  peixes nos pés. Jogando corais o sol  de ilhas vazando, belo como teus olhos  no sangue das á guas.