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Mostrando postagens de setembro 6, 2016

TROPEÇO VÁRIAS VEZES

Não tenho uma tez límpida. Tropeço várias vezes. Entorpecido de ego. E do espelho estouro os tímpanos. Entorpecido de ego. Não tenho que fingir ofertar. O que ainda nem tenho. O que ainda vou mentir? Mas tenho esta alma pura. Com pétalas eróticas? Acredito em nuvens do céu. Quando ninguém está perto. É como lembrar da infância. Mortos a facadas nas valas. Era assim nas ruas perto daqui. Me arrependerei bastante. Quanto falta? O ego pensa ser eterno.   (Não posso mostrar este poema às crianças?)