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Mostrando postagens de outubro 7, 2013

PODE SER QUE UM DIA

Pode ser que um dia aconteça o melhor: o sol nasça solando a canção de Belchior. Aquela de um rapaz sem dinheiro no bolso mas de alma em paz... Torço...

SORRISO DA CHINESINHA

Ela mora ao sul do meu arrozal, é chinesa e ri com face estival. Com o seu sorriso, faço nalma um mar e singro sem medo para ao todo amar. Se ela soubesse, por mim sorriria? Não, não vou falar, risco eu correria. Ela mora ao sul do meu arrozal. E é de minha alma razão principal. Um dia lhe conto... E se ela casar? E se o amor matar-me antes de a encontrar?

SE ME ODEIA ODEIE SENÃO....

Se você me odeia, odeia-me alto, sacuda planícies e planaltos, estoure ouvidos, vitrinas quebre, façamos guerras de sangue fluindo, enfim, tem de ser fatal, amada, em vermelho-sangue, que meu ódio por você já me deixa exangue. Agora, se me amar, é outra conversa: pega um banco, sente, e me olhe fundo, que em meus olhos chorosos, profundos, fiz mares paralelos pra afogá-la duas vezes.

ANANÁS QUE ELA EMBICA

Enrabichei numa baixica; abaixe aqui, deixe a xícara, Veja se abarca o cheiro do ananás que ela embica.

SETE E SETE

Sete e sete são quatorze, Amor com mágoa - amorágua. Joguei pedras na (mar)mória E forcei-me a (amor)daçá-la.

SÓ A NOITE RESTA

Se não deu, pessoa, come umas dez broas feitas de nonadas, pão de queijo fino com sabor de mágoa, dê um beijo no espelho, que tudo é vão, é ínfimo. Se o que te faz pó pesa na coluna, desenverga, firma. Talvez seja o tempo pleno de olhares julgando tualma, ou tu mesmo...Calma. Pois a vida arde, faz alarde de manhã mas passa e vira fumaça à tarde. Só a noite chã pra dionisar.

COM ORAIS MÁS ÁGUAS

Um dia o poeta,  encachoeirando  c(orais)-m(águas),  fez delírios que fervem, queimando a alma  com inesgotável água. Assim, o ato de fazer  o ser com ondas cometeu, plantando sua líquidas  inverdades mais leais.

PALAVRA QUEBRADA EM TROPEÇOS

Nas teclas flutuam meio selvagens compostos arcos de ensimesmar. Hoje há sons oblíquos nas asas de mim. Hoje há luz em cílios de folhas que matam. O ser enfrenta outro ser e põe o amor na "parada" e em poema interior tropeça e quebra a palavra.