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Mostrando postagens de janeiro 20, 2014

TEMPO AO LADO

Os cabelos sobre os ombros o poema espalha-os na nuca dos segundos o cheiro dela educa e assanha o nariz súbito bebe água ela e um pouco molha a boca entre as pernas e reza o amor o sonho enquanto passa o trem enquanto latem carros acendem os olhos da tarde que se acaba nela no ponto os cabelos alongam anseio e sedução e o poeta não é notado por isso o poema a lava a faz mais bela que o tempo ao lado

INDO AO AMOR

Indo ao amor sonhando ardendo tonto o amante cresce em paisagens novas vibrando nele o vento uivando entrega o corpo e a alma junto sem essa de morrer ou sim se a morte for viver até o talo de amor sem fim e desce e sobe e mede-se por jovem embora velho como um tapete intenso e cego aos pés do jogo onde se perde encontrado

MAIOR

O que faz maior um poeta bom ou mau fundamental talvez um bloco ou dois a mais ou sal com doce amor no parietal abdominal central um deus se faz poeta com nós nos braços de estrelas na quilha ou no varal de ouro sua tez brilha de ouropéis um tal caminho ou tao neutro variado inteiro ou parte do bem que leva ao mal ou mal que leva ao mar sem grupo ou grupal um bom poeta é o que o leitor completa normal ou anormal