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Mostrando postagens de maio 29, 2015

POÇO TEMPORAL II

a cesura de sempre ficar aqui interrompido o nascer a argúcia de sempre partir triste sentido a finura de sempre regar o sol amando existindo rompendo sempre o ovo voando o voo ovulando a candura de sempre fingir a brisa sonhando não ter mais a amargura da felicidade em pausa a tortura de sempre migrar pra perto das idéias cegas a astúcia de sempre mudar e permanecer o pé da frente atrás a tonsura no crânio do temporal  inquieto em mim fendendo sempre indo e vindo circulando o poço da pele secando