O poema já não sabe se quer ser olhado, apenas vai abrigando palavras n a mesma alturinha em procissão, e não sabe do objetivo que há nelas pois vai colhendo a esmo as folhas secas pelo chão, não porque ame as secas mais que outras que povoam o baixo das árvores, nem porque fira os pés dos versos no espinho da vida e da morte, só vai colhendo as folhas pelo chão e formando estranhas sintaxes para o escuro das gavetas
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