Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de julho 9, 2013

O EFÊMERO ARRASTANDO FEITO TOALHA

Os lábios no efêmero da vida. Congestionamentos imitam dominós. Uma sopa urbana por apurar o tempero. Eis o dia e sua toalha arrastando. Há o amor no centro de tudo. E só ele cruza a pele na alma. Como a daquela mãe na África esquálida Dando pro seu filho cuspe como papa.

VOCÊ TEM SABE AQUELA COISA

Você tem sabe aquela coisa Não sei se entende se me escuta Aquele charme e jeito sonsos Como filme oblongo e curto Que nada sendo é tudo e pende Que sentir basta soando sons Sensuais de "ends" que represam O amor em preto, cinza, e branco Se soubesse mais Não sei se entende O que sinto é isso: som sem prelo Por amar assim meio sem elo Pois inda não sei e se soubesse Como aquele filme em foscos sons Que sentir bastou soando franco Represando curto grosso e troncho Sabe aquela coisa se me escuta Você tem um cheiro que avulta Abrindo as virilhas das panelas Para aquela coisa em noite hirsuta Que você abre, monta e sela