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Mostrando postagens de maio 12, 2014

CISCO NOS OLHOS-LEITORES

Ficarei aqui, oxidado de signos estéreis. Ficarei aqui sem arquitetura. Mal "rollo". Esvaindo enquanto galho de comunidades De escritores-doutores. Mal "rollo". Vontade de chão com meu grafema-gravidade. Vontade de raspar nelesinsetos a sola d'alma. Há uma infâmia em compartilhar-lhes as virtudes Que não possuo a não ser como cacos colados. Tenho ciscos nos olhos-leitores que conquistei.

OUÇO-ME PARA O NUNCA

Há um cansaço de andar aqui dentro. É preciso força nas pernas deste dia. Excesso de folhas amassadas nos meandros. Está o poema entre o espaço e o não-de-pensar. Como estou a me falar sem pensar, Ouço-me para o nunca e o jamais.