Quando um corpo vai noutro corpo incorporando, uma dor vai começando, a dor do fim que se aproxima, quando o corpo cansa, descansa, e arranja outra rima para o amor. Quando um corpo tateia a outro corpo, parece uma tempestade que se apruma, que tudo derruba, além das árvores que a floresta do amor insinua em derrubadas távolas. Quando um anjo tem sede de um anjo, há como um preparar de céus e climas, e o tempo avança, avança, avança, sem se concretizar, ambos vitimam o espaço que jamais alcançam.
BLOG PAIXÃO PASÁRGADA, ONDE UM DISCÍPULO DE HOMERO E TÉSPIS OFICIA