Por ter dado a hora, Desceu da montanha, e, Fechadas as presas, perfurou a cidade. Deslizou sobre as ruas, Seguindo os cães, soprou a flauta, pois era tempo de recomeçar. Recolheu seu diálogo de águia, E flauteou pouco pois tinha pulmões diminutos. Era o seu objetivo trilhar esse inferno urbano, A buscar ratos que valessem a pena. Os homens não tinham salvação. Mas os ratos tinham. Nas ondas espelhadas das poças Flauteava sualma em oculto. E os ratos (Os que não viraram homens) O seguiam, mal soprava.
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