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Mostrando postagens de dezembro 10, 2013

A ILUSÃO DE TECER-TE

Na cidade que é você Escalo prédios concretos, Crânios oferto pras deusas Nos altares sem porquês Na cidade que é você Corroem a cal molduras, De espanto tecem figuras Oxidadas de ver De mistérios fazem torres Por sobre as bocas de lobo, Na cidade que é você Curvas alagam qual rios Sobem altos casarios, Esquinas dobram metais Que aos meus dons imantizam Na cidade que é você Embalam tremores morros, Pontes descambam de vez, Engenheiros suicidam Por balançarem você Pra cidade que é você, Sei, meus sonhos são pequenos, E o tempo é curto, cobrindo A ilusão de a tecer

A ALMA MÁXIMA MÍNIMA

Esta é a solidão. A máxima. A mínima. Não tenho citações a fazer. Não é por gostar de Ci. Que vou ficar ciorando. Citar o papo nefando De Freud com Jungando. Ou citar Wittgeinstein E mostrar erudição. Ou distorcer o gasto Do pesar de Rabelais. Não há conter Que eu queira reler. Assistir o Cérebro Sem Pink na cabeça. Pra você, leitor. O que eu sei é pra mim. Vai ficar trancado. Não quero dividir. No imo não-saber. No ego ficará, ereto. Lição de viver. Lição de estar imoral. Não tenho dialéticas Quando como ovo frito. Nem quando há ética. A alma dói como isto, Verbalmente.