Carne da Minha Alma, ouvi-me! Vós que suais todos os meus cansaços! Vós que sentis todos os meus tremores! Ouvi-me! Vós que estais fadada a sentir e a ressentir e a dessentir as peles do mundo! Vós que passais largo tempo cheirando todo o pó das incertezas! Vós que roçais paredes, muros de linguagens, ocultas e claras! Vós que sois o amparo de meu logos/ossos! Carne da Minha Alma, ouvi-me! Vós, que encho de cuidados contra acnes de mágoas, feridas de anseios, vitiligos de ódio, manchas, gorduras de sadismos cruéis, beliscões extremos de invejas, fedores humanos! Vós que me encheis de esperanças tolas de que um dia sejais eternamente limpa e sem fedores! Carne da Minha Alma, ouvi-me! Vós que gemeis de anseios, de dores, de sede, de fome, oriundas da dúvida nem sempre livre, nem sempre pura, nem sempre impura, de que existo! Vós que vos encheis de infinitos ante o toque da Poesia do Universo! Vós que tendes vontade de Viver depois do ...
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