...Quando canso, sento, Lembro o que passou, Na escrita mexo O feijão da dor. E recrio os ossos Com arroz pensado. E transformo gozos No ser temperados. Quando os pratos boto, Pego, os lambo e os trinco. E se aos seios mostras, Em seus bicos brinco. Quando o suco espalho Do ser em vermelho, Quase esqueço alhos, Fritos desesperos. Única, olha, há vermes Sobre a mesa em pelo. Toca, irmã de Aquiles! Lava os cotovelos! Há uns pontos fracos Neste amor-de-mesa: Recheio inseguro, Tempo de alma presa.
BLOG PAIXÃO PASÁRGADA, ONDE UM DISCÍPULO DE HOMERO E TÉSPIS OFICIA