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Mostrando postagens de janeiro 21, 2013

EXPIRAR INSPIRAR

Abrir a porta. Inspirar. Expirar. Voltar ao sofá. Expirar. Pegar o livro. Nele a tua vida. Não há prefácio. Nem posfácio. Tu terás de fazê-los. Tuas asas estão encolhidas. Apertadas contra o encosto. Penas espalhadas pela casa.

CANALHA CANALHA CANALHA

Farei agora estrofes cheias de fúria, Não como os de Brecht, um luminar Que adorava charutos E bolinava putas de bar Com candura E eu também odeio nazistas; Eles ainda moram aqui, fáusticos, Entre os fodedores institucionais Das gentes Você pode não crer, E merece uns bons tabefes por isso, E para deixar de marcar teus servidores Percebo há muito sua anti-humanidade; Escreverei estrofes anti-canalhas... Quando? Eu não sei, canalha, Depende da raiva que me provocares, Da raiva que instigares Na minha fúria criativa, Que hoje está de quatro diante de mim, Arregaçada como tua criadagem Estudas com suficiente desumanidade Para não atrapalhar o crescimento, E conquistar medalhas e diplomas, Alegrando a canalhice fundamental Logo logo terás um diploma, Correspondente às infinitas maneiras De ludibriar as gentes Canalha! Canalha! Canalha!