Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de julho 23, 2015

FUGIR PRA TUA PELE

Fugir pra tua pele. Abre-me tua derme. Abre-me. Em mim, há só o mito de mim. Sou selvagem como um carro envenenado. Lá adiante há uma casa. Na frente, há uma praça. E a graça de amar a culpa senta no banco. Querida, a morte pode vir Amanhã de manhã depois, com permanente? Quero fugir pra tua pele. Morar lá. Depois da f. Devo passar pela. Em mim, só há o mito de mim. Perto de nós, um sonho foi esmurrado. Não conseguimos salvar essa vítima. Já nascemos culpados, querida. Já nascemos culpados. Esmurramos. Querida, a morte não pode vir, Virá?