O luar domina os lunáticos. Todos pulam, dizem: maravilha! Deixarão a vida bem exangues, No capital o sangue das virilhas. ... Sem os bons, os maus são de doer, Explorando a miséria social, No sovaco da bolsa a bem foder O orgulho da plebe nacional. ... Vai a lua e chega o sol; alvar, O lucro espreme a própria pança, Num barulho de estraçalhar. ... E o poeta, intoxicado, dança - Imagens de amor crepuscular -, Sugando os puns como lembrança.
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