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Mostrando postagens de julho 17, 2013

TIRANDO O RESSECADO TEMPO

Enquanto aos pés do eu a vida colhia seus olés, o súbito contentamento de estar na pele das coisas abria a flor perene. Folhas começaram a cair das estrelas próximas, folhas verde-metálicas mascadas por lábios de nuvens, abraços de sorvetes de mercúrio e sonhos de circos alados, e andavas de luz em luz, bem devagar,  enquanto o eu tirava o ressecado tempo no sangue da noite.