Se tudo o que vejo parte daqui,
como acreditar nas tuas falas,
se o que causa escuros é de mim?
Teu é o coração que não me atinge.
Teu é o desprezo, ojeriza, asco.
Tu me lanças o enigma da esfinge?
Rastilhos de pus na pálpebra.
Se tudo enxergo a partir de mim,
por mais que sorrias, não me alegro,
pois ao morrer, o tudo se acabará.
Viste, espelho? Me escuta:
o que em mim cresce
jura inocência
do crime de ego/refletir-te.
como acreditar nas tuas falas,
se o que causa escuros é de mim?
Teu é o coração que não me atinge.
Teu é o desprezo, ojeriza, asco.
Tu me lanças o enigma da esfinge?
Rastilhos de pus na pálpebra.
Se tudo enxergo a partir de mim,
por mais que sorrias, não me alegro,
pois ao morrer, o tudo se acabará.
Viste, espelho? Me escuta:
o que em mim cresce
jura inocência
do crime de ego/refletir-te.
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