Eu sou um cavalo manco.
Minha voz segue o trovão.
Corro aqui como relâmpago
Reluzindo a solidão.
Da estirpe dos olhos tortos
Dos humanos desumanos,
Meus olhos buscam planícies
Pelo perímetro urbano.
Sou porém dócil e indócil.
Já fui bravo, já fui santo,
Enfrentando com São Jorge
Dragões com fogo de engano.
A planície vai findando,
Não posso porém parar,
Pois se parar de correr
Meu mundo vai se acabar.
Consegui lá no começo
Um beijo dado com vida.
Por isso corro do início
E não quero despedida.
Eu sou um cavalo manco,
Vejam como corro ao vento.
O trovão deixa meu canto
Com a voz do pensamento.
Vou seguindo, vou correndo.
Mesmo a pata manca, venço
Distâncias no coração,
Esteja sol ou chovendo.
Minha voz segue o trovão.
Corro aqui como relâmpago
Reluzindo a solidão.
Da estirpe dos olhos tortos
Dos humanos desumanos,
Meus olhos buscam planícies
Pelo perímetro urbano.
Sou porém dócil e indócil.
Já fui bravo, já fui santo,
Enfrentando com São Jorge
Dragões com fogo de engano.
A planície vai findando,
Não posso porém parar,
Pois se parar de correr
Meu mundo vai se acabar.
Consegui lá no começo
Um beijo dado com vida.
Por isso corro do início
E não quero despedida.
Eu sou um cavalo manco,
Vejam como corro ao vento.
O trovão deixa meu canto
Com a voz do pensamento.
Vou seguindo, vou correndo.
Mesmo a pata manca, venço
Distâncias no coração,
Esteja sol ou chovendo.
Comentários
Um abração daqui do sul do Brasil.