Levantei-me com o grito
do relâmpago morrendo,
barcos parados, dormitório de sereias,
redes encostadas nos lábios dos barrancos,
urubus e canoas coloridas como reggae
em verde amarelo vermelho e preto,
porções de arco-íris nas ondas
onde houve tridentes antes,
uma paisagem a encher velhos cântaros
pra nós: diletantes cidades
a bater nos corais das esquinas,
mar de velhas fomes.
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