Estava conversando
na Caverna de "Pratão".
Prisioneiro, disse Pratinho,
somos de nós mesmos,
Grutas de Falópio
que almejamos (estava bêbado),
O que vemos
são sombras dos outros
(Estava filosofissêmico).
Ele me disse das duas faces.
Uma assim outra assado.
O que nos prendem são os sentidos,
Dizia.
E eu olhava sentidamente
Sua filha de dezessete anos
Que brincava com fogo
Na Vila Erótica
Dentro de um armário de gelo.
Ela perguntava repetidamente
Alguma coisa com sentido
Tipo o que é real o que sabemos
Qual o sentido da seta
Quando acabam de brincar
Os profetas
O que fazem os cegos?
Quando Tirésias
matou a cobra,
mostrou o pau?
na Caverna de "Pratão".
Prisioneiro, disse Pratinho,
somos de nós mesmos,
Grutas de Falópio
que almejamos (estava bêbado),
O que vemos
são sombras dos outros
(Estava filosofissêmico).
Ele me disse das duas faces.
Uma assim outra assado.
O que nos prendem são os sentidos,
Dizia.
E eu olhava sentidamente
Sua filha de dezessete anos
Que brincava com fogo
Na Vila Erótica
Dentro de um armário de gelo.
Ela perguntava repetidamente
Alguma coisa com sentido
Tipo o que é real o que sabemos
Qual o sentido da seta
Quando acabam de brincar
Os profetas
O que fazem os cegos?
Quando Tirésias
matou a cobra,
mostrou o pau?
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