Meu sentido, amor, é:
primeiro, ter a faca na língua e cortar-te os sonhos ruins
com boca afiada de desejos-lâmina,
um teste certo de errar valores antigos.
Meu sentido é ser curvas na praça de teu corpo.
E tecer discursos em teu coreto com gritos de animal, com conteúdos de odor para faros múltiplos.
Quero que este errado seja ouvido por certo,
e mostre o nem sempre exato amor.
Segundo: meu cerzir é aplausos ao drama de teu púbis amantíssimo.
Forma verdades de amor no umbigo do teu ser,
como macarrão de domingo no almoço.
E brinca de gangorra em carne eretoerótica
como churrasco com cupim sangrando.
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