Escrevo e saem as montanhas a voar.
Escrevo e começo a andar no teto.
Escrevo e começo a correr pelas paredes esbatendo os vértices.
Não preciso que me digam que sou poesia sangrando.
Escorro como escrevo. Escrevo sem pedir socorro.
Uma palavra se pareceu com outra? Deixa correr.
Rimo demais? Deixa. É construção espelhada.
Não preciso que me falem das ruas. Sou as ruas.
Não as que conheço. Mas as que desconheces.
Estou no berço constantemente.
E sou o vento de seu balançar-me.
Escrevo e começo a andar no teto.
Escrevo e começo a correr pelas paredes esbatendo os vértices.
Não preciso que me digam que sou poesia sangrando.
Escorro como escrevo. Escrevo sem pedir socorro.
Uma palavra se pareceu com outra? Deixa correr.
Rimo demais? Deixa. É construção espelhada.
Não preciso que me falem das ruas. Sou as ruas.
Não as que conheço. Mas as que desconheces.
Estou no berço constantemente.
E sou o vento de seu balançar-me.
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