Eis os traços negros
Espelhando a morte.
No urbano manto
A nódoa e o corte.
Eis a rua e o roubo
E o rumo e o susto,
O escrito avança
No espaço a custo.
E assim escrevo
Esta noite, e a deixo.
O humano esguia
Do interno eixo.
Espelhando a morte.
No urbano manto
A nódoa e o corte.
Eis a rua e o roubo
E o rumo e o susto,
O escrito avança
No espaço a custo.
E assim escrevo
Esta noite, e a deixo.
O humano esguia
Do interno eixo.
E um poeta gira
No eterno vício
De escrever a vida
Sobre um precipício.
Comentários