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ZECA

Movem-no, modelo urbano.
Ante o novo Sinédrio
E suas guilhotinas,
Zeca passa frio e não nota que
Azeda sua marmita em zinabre
Enquanto dá seu obrigatório voto.
Não entende o Poder.
Não entende o bulício.
Mas ele sente as marteladas na flor.
No jornal que esfrega,
Há sorridentes homens
De bundas cinzentas.

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