Não deixarei de.....
Podem as guerras dizimar piedades
com silenciosas bombas químicas.
Sempre haverá palpitar nas vidas.
Podem os rios fluírem areia,
podem as árvores fumarem seiva,
podem as flores falsearem beleza,
e folhas anteciparem o outono,
e girassóis enregelarem.
Não deixarei de.....
Podem os abraços se perderem na distância,
podem os anéis se afrouxarem entre os dedos,
que sempre haverá amor dentro do medo.
Não deixarei de .....
Apesar das escamas sem os peixes,
de sereias feridas pelas quilhas,
de tritões desbocados de corais,
de desfiladeiros no espírito.
Inobstante jacatirões de esquecimento,
flores vermelhas, jequitibás de mágoas,
figueiras de cem nós de rejeição,
não deixarei de...
nestes tempos de pura raiva e acúleos,
nestes tempos dos impacientes
tiranos cabeças de cão.
Sempre haverá coração para sorrir,
sempre haverá coragem para o fim,
para traçar o poema pro delfim,
para sorver a aurora com defeito,
de romper a morte em tungstênio,
de salvar os corpos com estruturas,
e sempre o poema nascerá rebelde,
conservador, insano, ajuizado, assassino,
salvador, pequeno, maior que o nada,
pois sempre leal ao nunca deixar de .....
não deixarei de....jamais deixarei de....
isto aqui.
Podem as guerras dizimar piedades
com silenciosas bombas químicas.
Sempre haverá palpitar nas vidas.
Podem os rios fluírem areia,
podem as árvores fumarem seiva,
podem as flores falsearem beleza,
e folhas anteciparem o outono,
e girassóis enregelarem.
Não deixarei de.....
Podem os abraços se perderem na distância,
podem os anéis se afrouxarem entre os dedos,
que sempre haverá amor dentro do medo.
Não deixarei de .....
Apesar das escamas sem os peixes,
de sereias feridas pelas quilhas,
de tritões desbocados de corais,
de desfiladeiros no espírito.
Inobstante jacatirões de esquecimento,
flores vermelhas, jequitibás de mágoas,
figueiras de cem nós de rejeição,
não deixarei de...
nestes tempos de pura raiva e acúleos,
nestes tempos dos impacientes
tiranos cabeças de cão.
Sempre haverá coração para sorrir,
sempre haverá coragem para o fim,
para traçar o poema pro delfim,
para sorver a aurora com defeito,
de romper a morte em tungstênio,
de salvar os corpos com estruturas,
e sempre o poema nascerá rebelde,
conservador, insano, ajuizado, assassino,
salvador, pequeno, maior que o nada,
pois sempre leal ao nunca deixar de .....
não deixarei de....jamais deixarei de....
isto aqui.
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