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PRA PÁTRIA DE TUA CINTURA

Pra Pátria de Tua Cintura
O som do hino em minhas mãos,
Primitivo canto de gestos
Ciando.

À espera da libertação explosiva,
Quero meu poema como carinho
Derramado de olhar perdido
Sobre a cintura da Via Láctea.

Mas antes quero me perfilar
Ao teu olhar, Helena de Éfeso.
A pátria de tua cintura
Faz guerras em minhas mãos?

Comentários

Rubens da Cunha disse…
Olá Natanael, obrigado por sua visita ao Casa de Paragens, vou ficar bem contente com a sua divulgação, apesar de eu não estar atualizando o blog como eu gostaria.

abraços
Rubens

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