Embora pense em Soraia
e sua saia, e ceta,
não chora,
fica sério e recompõe-se
na atalaia
de um bom poema,
onde esquece
a boca séria e vária,
em que a água
o molha e mata
as frases falhas,
que a liberdade empurra
junto aos galhos
diários,
em que o homem pousa
e mata,
faz-se escravo
tira foto
de uma vã ação,
que pouco o move,
escreve e como escreve
embora pobre
despejando
sua sopa filosófica
num chopinho
com ovos de codorna
enquanto passa
a marcha a história
e sua saia, e ceta,
não chora,
fica sério e recompõe-se
na atalaia
de um bom poema,
onde esquece
a boca séria e vária,
em que a água
o molha e mata
as frases falhas,
que a liberdade empurra
junto aos galhos
diários,
em que o homem pousa
e mata,
faz-se escravo
tira foto
de uma vã ação,
que pouco o move,
escreve e como escreve
embora pobre
despejando
sua sopa filosófica
num chopinho
com ovos de codorna
enquanto passa
a marcha a história
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