Não queres um poema que ame
Que seja calmo e musical
Me queres pesado
Como quando tomo nescau
Só me entendes
Se eu bebo a manhã
Com boca em berro
Ou rasgo-te as saias
Não me queres silencioso
Como defeito de celular,
Que eu ainda nem levei
Pra consertar, por sinal
E eu penso em ti como eras
A descer a ladeira,
O corpo mexido pelas mãos
Dos ventos laterais
Os olhos belos como originais estrelas,
Despertando espelhos do sono eterno
E a silente cadência dos santos teus
Atrás do teu celta vestido longo
Que seja calmo e musical
Me queres pesado
Como quando tomo nescau
Só me entendes
Se eu bebo a manhã
Com boca em berro
Ou rasgo-te as saias
Não me queres silencioso
Como defeito de celular,
Que eu ainda nem levei
Pra consertar, por sinal
E eu penso em ti como eras
A descer a ladeira,
O corpo mexido pelas mãos
Dos ventos laterais
Os olhos belos como originais estrelas,
Despertando espelhos do sono eterno
E a silente cadência dos santos teus
Atrás do teu celta vestido longo
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