
que perdeu a receita
da transformação
e esclerosa
ora velha ora nova
literária ova
a frase em formol
não goza
e o suor e o sonho
molham a palavra
para sempre
embora a foice
a persiga
esfarele a fôrma
do ó(bolo)
e seu recheio
a cidade segue imune a isso
chove nuvem com canela
na língua da noite
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