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FLUTUANTES

O sol sentido pelas frestas da janela.

O prazer de dar bom-dia a torto e a direito.
O prazer de sair sob o vento.
De sentir as ondas de vida no espírito.
De sentir as ondas de mar nos pés.

De comer comida quente
Junto ao velho livro sem capas.
Passear com o cão.

O tempo suando em lugar nenhum,
Ficar sentado perseguindo o nada

Com preguiças acumuladas,
Como asinhas soltas de moscas anciãs
Flutuantes.
Trabalhar dobrado, estressar,
No olhar amado permanecer
Ou se reconstruir em seu sexo.
Prazer até no desprazer
De se prezar finito e continuar.

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