Quem sabe aponte
ou pinte em Pequim
um peixe em tortura,
foto de Pasquim.
Quem sabe em Pequim
os dragões me levem
e tigresas chin
me estraçalhem breve.
Quem sabe em Pequim
deite fogo ou não
num pagode em brim,
teto de fogão.
Não ouvi o mando
do infiel mandarim,
pois me doem, gritam
seis pedras no rim.
A Kuan que desejo
não escolhe cama,
nela darei beijos
com sol sobre a lama.
Seus olhos rasgados
como duas flamas,
ao som do flautim,
me tatearão.
Andarei de burro brabo,
sentadinho na garupa,
com tetas no selim
fazendo upa-upa.
E mil musas nuas
sob azuis jardins
comerão a sós
versos-serafins.
Me aguarde, então,
Passo árdego/Pequim!
Em ti gastarei
A vida aos pouquim!
ou pinte em Pequim
um peixe em tortura,
foto de Pasquim.
Quem sabe em Pequim
os dragões me levem
e tigresas chin
me estraçalhem breve.
Quem sabe em Pequim
deite fogo ou não
num pagode em brim,
teto de fogão.
Não ouvi o mando
do infiel mandarim,
pois me doem, gritam
seis pedras no rim.
A Kuan que desejo
não escolhe cama,
nela darei beijos
com sol sobre a lama.
Seus olhos rasgados
como duas flamas,
ao som do flautim,
me tatearão.
Andarei de burro brabo,
sentadinho na garupa,
com tetas no selim
fazendo upa-upa.
E mil musas nuas
sob azuis jardins
comerão a sós
versos-serafins.
Me aguarde, então,
Passo árdego/Pequim!
Em ti gastarei
A vida aos pouquim!
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