O poema não sai.
Não quer sair.
Tá deprimido.
Não quer conversa.
O poeta insiste.
O poema é sádico.
Pisa, morde, empurra.
Justo agora isso.
Dando de difícil.
Se não fosse outrem
Com seu deixa disso,
Dava-lhe um tabefe
Com ponta de lápis
E um risco inglês.
O poema não sai.
Tá se achando inútil.
Por que então sair?
É melhor ficar
Em seu canto fútil.
Mas insisto: sai,
Seu poema fátuo!
Aceitar o fato.
O poema não sai.
Os amigos fiquem
No entanto certos
De que sairá.
Só agora ele
Não quer se mostrar.
Aceitar.
Não quer sair.
Tá deprimido.
Não quer conversa.
O poeta insiste.
O poema é sádico.
Pisa, morde, empurra.
Justo agora isso.
Dando de difícil.
Se não fosse outrem
Com seu deixa disso,
Dava-lhe um tabefe
Com ponta de lápis
E um risco inglês.
O poema não sai.
Tá se achando inútil.
Por que então sair?
É melhor ficar
Em seu canto fútil.
Mas insisto: sai,
Seu poema fátuo!
Aceitar o fato.
O poema não sai.
Os amigos fiquem
No entanto certos
De que sairá.
Só agora ele
Não quer se mostrar.
Aceitar.
Comentários
Um abraço. Tenhas uma boa tarde.