Quantos há reis-de-si-mesmos?
Diz-me, pessoa boa, ruim, à-toa.
Quantos vão nas bibliotecas?
Quantos usam linguagens que criam?
Quantos em êxtase chegam no abismo?
Ninguém aceita o anjo urinando pós-modernos cristais.
O tamanho da alma é mais importante.
Uma alma ereta não é brochante.
Há uma conversa doida no bar do cotidiano
onde as portas batem com estrondo demasiado
Diz-me, pessoa boa, ruim, à-toa.
Quantos vão nas bibliotecas?
Quantos usam linguagens que criam?
Quantos em êxtase chegam no abismo?
Ninguém aceita o anjo urinando pós-modernos cristais.
O tamanho da alma é mais importante.
Uma alma ereta não é brochante.
Há uma conversa doida no bar do cotidiano
onde as portas batem com estrondo demasiado
e ao canto um braço estica jogando egos na cesta.
Quem?
Quem?
Tento ser novo mas as asas batem nas fogueiras como cigarro no sofá antigo e o buraco se abre e tudo se dá como sempre se deu no rio da minha aldeia que só olho de passagem como o fio de mercúrio da Estireno que lambeu de passagem o dentro de um peixe que foi comido por um colega de serviço que morreu por dentro e por fora ganhando passagem só de ida para além do rio do esquecimento (será que o barqueiro da morte se aposentou?).
Minha aldeota cultural é industrial e linda
e tem um rio colorido em cada artéria.
Minha aldeota cultural é industrial e linda
e tem um rio colorido em cada artéria.
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