Que o perdoem
antes do próximo fim dos
mil perdões por seus paradoxos,
por seu jeito tonto e findo
de intelanônimo
Pela fragilidade
dele amar com medo
a facilidade de fugir
antes de cantar a frase
Por ele não encarar
com garra e força a amizade
nos momentos necessários
em que adiá-la é insano
Peço que perdoem-no,
antes do fim disso,
deste gesto insano e infeliz
que não conseguiu agitar no ar,
os braços pensos
Esta máscara cairá
antes do fim,
deveras
Peço perdão por ele
ter exposto sua mente
venérea
Se rejeitou o cultivo das prosas,
foi por desvio, entendam,
é que do lado esquerdo
foi rei do reino rendido
de si
Peço perdão pelo verso
que não escreveu por sono...
peço perdão pois definiu
o poema-ônus....
mil perdões por seus paradoxos,
por seu jeito tonto e findo
de intelanônimo
Pela fragilidade
dele amar com medo
a facilidade de fugir
antes de cantar a frase
Por ele não encarar
com garra e força a amizade
nos momentos necessários
em que adiá-la é insano
Peço que perdoem-no,
antes do fim disso,
deste gesto insano e infeliz
que não conseguiu agitar no ar,
os braços pensos
Esta máscara cairá
antes do fim,
deveras
Peço perdão por ele
ter exposto sua mente
venérea
Se rejeitou o cultivo das prosas,
foi por desvio, entendam,
é que do lado esquerdo
foi rei do reino rendido
de si
Peço perdão pelo verso
que não escreveu por sono...
peço perdão pois definiu
o poema-ônus....
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