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GELO E CARVÃO




As guerras continuam....
Generais e Marechais gelatinosos
Tomam vodka com Presidentes.
Quantas cachoeiras acesas deliram
por tua sede nada bélica e gótica?
Que atires poemas líquidos
sobre angústias em fogo
e faças uma pomada que os cure.
Aproveita tuas mãos tristes
e fricciona no agudo
calo interior dos que ferem.

As guerras continuam, mas...
Há fome, rios engolindo olhares, etc. etc.

E se passares um unguento,

uma droga em poucos versos,
ou quem sabe em diversos
sons fazer sua morada
de revolta e fúria?

Continuam em nós as bestas da guerra

de dentro pra fora de fora pra dentro
em vermelho-cinza absoluto e relativo,
entre dois princípios de gelo e carvão.

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