Pular para o conteúdo principal

ANTIGO NA CHUVA

A chuva no sonho máximo
de alisar coisas secas
pouca vergonha usa
no se exibir molhada,
cai vertical, nua
das nuvens principais,
fragmenta o agregado
princípio,
enquanto
percorro o bigode 
como um ser antigo,
o sonho de folhas ao vento
com a guerra ao norte
 ...
E começo a estender
a arma eficaz -
a toalha do pensar
com estratégia densa,
onde golpes anencéfalos
esquecidos há anos
aparecem do nada 
e se servem
dando ordem unida 
na frágil luz do teatro

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O CURSO DO RIO

Sei que o rio deve seguir seu curso. Mas preciso descansar entre as pedras correntes, As pedras cristalinas de seus olhos. Gostarias, sei, que eu movesse para ti Diamantes com lábios, algo assim. Mas quero-te foder a toda hora Com meus instintos de pedreira em sêmen.

MINHA NARRATIVA FINDARÁ

A narrativa é igual vida. A ausência de narrativa é morte. (Tzvetan Todorov) Minha narrativa findará. Não Foi tão boa. Não foi tão ruim. Será? Enfim, Como disse um (eu)migo: Tá ruim pra todos os pés. Meu pé dói pra alho caro. E sorrio Dolorido de pensar No ponto do borrão com que posso Pular no lombo-narrativa e criar O início. Não devo Parar a narrativa. Os órgãos clamam: - À morte !!!! À vida !!! O ser se finge de surdo E escreve-se entre as exclamadas.