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ÚLTIMO FIO DE ILAIR

A chuva desabou
e a enchente se fez.
Ilair pensava estar só....
E estava. mesmo só.

Por estar entre ruínas,
Chorou da amurada e foi acolhida
Sob as asas de
Daniel
Gilberto
Juan,
Um anjo-tri de um só coração

Escalou a parede
Como Deusa 53.

Escolheu sua pegada na corda
E pulou à busca da sobrevivência.

Era o seu objetivo tecer a vida
Com os últimos fios de esperança.
Só os cães como oferendas 
Às correntes lhe causaram dor maior.

Comentários

Unknown disse…
Olá, encontrei o seu blog na comunidade dos blogueiros literários. E te digo uma coisa: Precisava ler algo assim hoje. Muito bom! Seguindo.
http://ariannecarla.blogspot.com

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